Cresce as denuncias com a falta de médicos nas unidades de saúde no município de Caruaru, no Agreste pernambucano. O mais novo registro aconteceu nesta quinta-feira (22) com Vera Lúcia Silva de Farias, moradora do loteamento Monte Sinai.
Com a filha doente, a dona de casa recorreu a UPA Municipal, antiga policlínica do Vassoural, em busca de atendimento. No local, ela foi atendida por uma enfermeira que prescreveu vários medicamentos em uma folha de papel, sem nenhuma identificação e não assinou o documento. A criança que estava com diarreia, ânsia de vomito e febre. “Ela mandou tomar soro caseiro e antibiótico para minha filha”, afirmou.
Não sentindo satisfeita com o atendimento, Vera Lúcia, saiu às pressas da UPA Municipal e recorreu ao atendimento da UPA Estadual. “Quando eu cheguei lá, e que minha filha foi diagnosticada pelo médico que suspeitou que seria dengue. Ele disse que eu fiz certo em não ter comprado o medicamento, e que ela não estava com inflamação alguma”, desabafou.
De acordo com o entendimento da Anvisa , conforme a Lei Nº 7498/86, os profissionais enfermeiros devidamente habilitados poderão prescrever os medicamentos desde que sejam antimicrobianos, ou seja, quando estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.
Da Central de Jornalismo
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